9 outubro, 2024



Um dos grandes desafios que temos vivido nos dias de hoje é estarmos presentes no PRESENTE.

Vivemos tentando controlar o incontrolável e perdemos a oportunidade de lidar com o que realmente temos capacidade: aquilo que acontece AGORA.

Eu atendo muitas pessoas que estão vivendo no presente, os vários cenários imaginários de futuros que foram construídos em suas cabeças.

Outras pessoas também me procuram, vivendo no presente, olhando para o passado e se culpando e lamentando pelo que já se foi.

Não é de se estranhar que grande parte dessas pessoas estão: ou ansiosas ou depressivas ou as duas coisas. Quanto sofrimento temos o poder de causarmos para nós mesmos, não é verdade?

Pare por um momento e RES PI RE.

Esse é um bom exercício para trazermos a nossa presença de volta ao PRESENTE. É aqui que estamos agora, é aqui que moramos nesse instante.

Aprecie a vida que acontece nesse momento.

Sinta sua presença em cada acontecimento no instante em que ele acontece.

Controle apenas aquilo que você realmente pode controlar.

Respire e se sinta inteiro no AQUI e AGORA.




 

13 setembro, 2024



Nos meus atendimentos, me deparo com muitas pessoas que tem uma certa dificuldade de lidar com a própria história. Seja por que não conseguem enxergar a beleza no que já viveram ou por sentirem raiva e angústia pelo que foi vivido ou, ainda, por entenderem que não há nada demais nas suas experiências de vida.
Sou apaixonada por histórias, principalmente as reais. Sempre que alguém me conta sua história de vida, ouço com muito respeito e procuro encontrar os pontos altos que, muitas vezes, quem o conta não consegue enxergar.
A vida traz consigo muitos desafios. Dor, mágoa, vergonha, culpa, ressentimento, coração partido fazem parte do percurso. Mas o amor, alegria, superação, amizade, generosidade, perdão, também fazem!
Para conseguirmos caminhar adiante, principalmente depois de um momento difícil, precisamos mergulhar na experiência, sentir o que ela nos proporciona e sair dali com os aprendizados adquiridos, com um olhar diferente sobre aquilo que aconteceu.
Não mudamos o que aconteceu. Mudamos a nossa forma de olhar para o que aconteceu.
Brené Brown, em um de seus livros, vai nos dizer que o objetivo do processo de dar a volta por cima é nos levantar de nossas quedas, superar os erros, enfrentar as nossas mágoas e adquirir mais sabedoria e plenitude para a vida.
Passamos pelo reconhecimento do que se sente, mergulhamos fundo na própria história (encarando de frente as dores e sentimentos), assumimos a nossa verdade e integramos todas as nossas partes, todas as nossas experiências.
Há de se ter coragem. Você tem?



 

10 julho, 2024



Certa vez li uma frase que fez muito sentido: “A vida é o que acontece enquanto você fica imaginando como ela poderia ser melhor”. Quantas vezes, encaramos a nossa vida como espectadores, apenas observando o que acontece enquanto os dias, meses e anos vão passando?

Criamos cenários imaginários de como seria se: tivéssemos um trabalho melhor, mais dinheiro, um parceiro ideal, um corpo perfeito. Vivemos mais a vida não vivida, do que de fato a vida vivida.

Muitas vezes, perdemos a oportunidade de assumirmos o protagonismo da nossa história e passamos pela vida como mero coadjuvantes, com uma atuação limitada, sem tomar iniciativa e sem se sobressair tanto na vida pessoal, como na vida profissional.

Deixamos que as outras pessoas decidam o que é importante para nós e, muitas vezes, nos queixamos das escolhas que os outros fazem. Mas, não foi você mesmo que entregou o roteiro da sua vida para o outro escrever?

Assumir o protagonismo da própria vida, requer também assumir a responsabilidade pelas próprias escolhas e um cuidado especial por si mesmo. Tem que ter abertura para enfrentar os medos, anseios, desafetos e um desejo imenso de estar presente no mundo, entregando algo significativo e fazendo a diferença sendo quem se é.

E aí? Está disposto?

 

8 julho, 2024


Muitas vezes não conseguimos mensurar e perceber a força e o impacto das nossas palavras na vida das pessoas. Saímos por aí, nos achando "donos da razão" e no direito de dizer a "verdade" (nossa verdade) doa a quem doer. Em alguns momentos, a intenção é boa, mas a forma... lamentável!

Fico perplexa com a crueldade de algumas pessoas que conseguem acabar com os sonhos e esperanças alheias apenas com as palavras. Você já passou por isso?? Alguém já tentou acabar com a sua autoestima te falando uma série de maldições? Quem nunca... 

Conheço pessoas que se deixaram apagar diante dessa situação, perderam o brilho. Mas conheço muitas que fizeram dessas palavras combustível para sua luz brilhar ainda mais e provar para o outro que ele estava equivocado. E conseguiram!

E você? Como tem usado as suas palavras? Elas têm sido veículos de bençãos ou maldições? Você tem incentivado as pessoas à sua volta (mesmo que a sua vida não seja um mar de rosas)? Como você tem utilizado esse veículo tão importante que tem?

Incentive as outras pessoas com as suas palavras. Fale de coisas boas. Fale de esperança. Fale de amor. Fale de superação. Fale de fé. Fale de vida!

Se essas coisas não tem saído da sua boca, olhe para o seu coração. Afinal: a boca fala do que o coração está cheio!

Boa semana para nós! ;)




 

31 maio, 2024


Segundo Daniel Goleman, psicólogo e escritor, a Inteligência Emocional é a capacidade que o ser humano tem de identificar, compreender e gerenciar os próprios sentimentos.

Ter consciência das emoções existentes que se pode experimentar, permite que você entenda também quais são os gatilhos de cada uma.

Entre sentir uma emoção e agir baseado nela, há um milésimo de segundo. É nesse milésimo de segundo que está a possibilidade de desenvolvermos a Inteligência Emocional.

A Neurociência nos diz que a emoção instintiva ativa uma zona do cérebro onde tem uma glândula chamada amigdala cerebral que dispara impulsos, que podem ser para fora (e estouramos) ou para dentro (implodimos), fazendo com que alteremos nosso metabolismo e saúde.

Não se trata de explodir ou implodir e sim de administrar o que sentimos de uma maneira inteligente. Não se trata de reprimir as emoções, mas de não acioná-las ou se deixar tomar por elas e agir.

Temos que dar lugar a uma zona do nosso cérebro chamado lobo pré-frontal (responsável pela capacidade de tomar decisões), deixando com que a conexão entre a amigdala e lobo pré-frontal se façam. E como fazer isso? RESPIRANDO.

Enquanto respiro, me pergunto: o que estou sentindo? Assim não ajo com base na emoção.

Para desenvolvermos a Inteligência Emocional, devemos nos atentar para 5 Pilares importantes, os três primeiros são pessoais e os dois seguintes interpessoais:

Autoconsciência (capacidade de conhecer as próprias emoções);

Autorregulação (gerenciamento dos sentimentos);

Automotivação (encarar os tropeços de forma positiva, como lição aprendida);

Empatia (habilidade de se colocar no lugar do outro - não somos donos da razão e os sentimentos alheios também precisam ser considerados);

Habilidades Sociais ( nos unirmos e reunirmos para sermos mais fortes e superarmos os obstáculos juntos).

A Inteligência Emocional é uma habilidade indispensável em qualquer âmbito da vida. Pessoas mais equilibradas tendem a tomar melhores decisões que podem trazer resultados mais assertivos, sentindo-se mais felizes no seu dia a dia.

O processo de autoconhecimento nos auxilia a compreender melhor as nossas emoções, nosso funcionamento e perceber quais gatilhos desencadeiam determinados comportamentos e emoções.

E você, se considera inteligente emocionalmente? :)

 

28 maio, 2024


Costumo dizer que durante a nossa infância somos como “esponjas” e absorvemos o mundo através das interações com as outras pessoas, especialmente, nossa família. 

A maneira como compreendemos o mundo durante essa fase, pode interferir muito na forma como nos comportamos quando adultos.  

As dores vividas em nossa infância, que deixaram marcas muito profundas, são chamadas feridas emocionais. Tais feridas, quando não tratadas, causam impacto gigantesco em nossa vida e podem influenciar na maneira como nos relacionamos e nos comportamos no presente.  

A especialista sobre o tema, Lise Bourbeau, nos diz que existem cinco tipos de feridas emocionais: Abandono; Rejeição; Injustiça, Humilhação e Traição

As feridas emocionais podem ser difíceis  de identificar por conta própria. Algumas pessoas as enxergam apenas como bloqueios comportamentais, sem se atentarem para a raiz da questão. 

Mergulhar em um processo de autoconhecimento, com prontidão, abertura e disponibilidade, nos ajuda a enxergar a nós mesmos, identificar as nossas feridas, ressignificar as nossas dores e curar o nosso ser.

Experimente! 











 

27 maio, 2024


Muitas pessoas buscam o autoconhecimento com uma expectativa de se conhecer de verdade. Parece meio louco isso, não?? Convivo comigo há tantos anos, 24 horas por dia, todos os dias e não me conheço??

Pois é, o nosso universo interno é mais rico e nobre do que imaginamos, é mais vívido do que experienciamos e pode ser mais escuro do que aparenta.

Muitas vezes, olhar para quem nós realmente somos dói, é incômodo. Queremos incorporar apenas a nossa parte bonita mas, todo mundo tem um "feinho" dentro de si.

Entrar em contato com esses conteúdos, nos ajuda a lidar melhor com eles e a escolher conscientemente que tipo de pessoa quero ser.

O autoconhecimento nos possibilita reconhecer os diversos "eus" que moram dentro de nós, conversar com eles e utilizá-los à nosso favor em várias ocasiões da vida. É um caminho gostoso, denso, forte, necessário. Uma viagem cheia de descobertas e com uma passagem de volta para dentro de si.

Já procurou sua forma de se conhecer melhor?

 

26 maio, 2024



Acredito que todo mundo conhece aquela famosa frase: a cada escolha, uma renúncia.

Uma não! Inúmeras.

Quando digo sim para algo, automaticamente estou dizendo não para uma outra parte, para uma outra possibilidade de escolha, para uma outra vida... Essa nossa não escolha é a nossa vida não vivida!

Todos temos uma vida não vivida: e se eu não tivesse escolhido esse trabalho? E se eu não tivesse me casado? E se eu tivesse arriscado aquela viagem? E se...

Tantas vidas vivendo dentro da gente!

O mais importante diante disso é:  o que eu faço com essa vida não escolhida? Fico lamentando? Fico buscando vivê-la internamente e deixo de desfrutar a vida real? O que você tem feito com a sua vida não vivida?

Realizar escolhas conscientes e condizentes com a nossa verdade nos aproxima de uma vida mais alegre e realizada. A vida não escolhida e não vivida, passa a ser vista apenas como uma outra possibilidade que passou e ficou para trás..

Ser feliz e grato com quem se é, com o que se tem e com a vida vivida é a melhor maneira de se viver!

Boas escolhas de viver a vida para todos nós!